Fomos até a casa de Dona Dete, extrativista a anos encara o licuri como forma de não pensar em seus problemas. Ela ainda preparou leite de licuri em seu pilão. Comemos paçoca e cocada de licuri.
Aqui temos Fernanda, uma criança que hoje é sustentada pelo licuri. Não pensa em trabalhar com licuri; Adora andar de carro e nos acompanhava em nossas filmagens no povoado da Boa Vista. Mora com sua mãe e sua avó, Dona Ruta nossa personagem principal.
Nesse dia aconteceu uma quebra de licuri na casa de Dona Ruta. Algo emocionante presenciar o dia-a-dia sendo representado através das cantigas. As vozes rangem quando a goela fica seca, então a catuaba e a 51 lubrificam e estimulam a mente dos que cantam. As luzes do fifó, tremulam nos rostos rachados dos participantes, crianças presenciam e interagem. O cheiro do café sente-se da rua, convindo aos que passam para entrar e ajudar na quebra e tira do licuri.
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